quarta-feira, 10 de abril de 2013

Poesia de uma taoísta Yu Xuanji



I

Aos imortais perdem-se as coisas deste mundo
Outonos passam como apenas um momento
Fica às cobertas o calor do amor recente
Do papagaio à jaula o eco ainda circunda

O orvalho cobre as flores, rostos que se velam
O vento verga em sobrancelhas os chorões
Nuvens dissipam-se entre cores, tornam à sombra
Pan Yue lamenta e seu cabelo acolhe a neve*

II

Da cássia, um galho ergue-se à lua, encontra a névoa
Vermelho à chuva: ao rio, mil pessegueiros brotam
À frente, ofertam vinho; aceita, enche teu copo:
são alegria e dor unidas pelos século

Sem comentários:

Enviar um comentário